Estão no meio da ponte. Nao alcançam ver o final e tão pouco o início.
A parte percorrida até aqui está tapada pela densa neblina do tempo.
Ás vezes, quando o vento sopra com pressa, balançando a ponte, eles se agitam intranquilos buscando a segurança estática.
Estão na metade da meta, sujeitos a conjugação do verbo: eles existem, insistem e resistem. Seguem este aspiralado caminho sem sentido, limitado e infinitamente imenso.
O único ponto de referência é o momento, este fugaz companheiro de uns pés peregrinos em busca do desconhecido.
Quem sabe se no final haverá algo tão novo e extraordinário como tudo o que agora É?
Meus pés ainda doem, mas o pior já passou.
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