Bem vinda, vai e vem

Geovanna nasceu
Tudo vai bem
Daqui a pouco eu vou
Espero que tudo siga bem

26 anos

Não tem coisa mais linda na vida que ter pessoas lindas na nossa vida!
Receber uma ligação surpresa no dia do aniversário de alguém distante: obrigada Jana.
Receber uma flor de papel de um sobrinho pentelho de 3 anos de idade: obrigada Pedro.
Ou receber um verso, criado só para você. Obrigada Maê.


Preparativos de viagem


Para Juliana




Nesta vida, a única coisa que me interessa é um disquinho de jazz.



Deixei os sapatos do lado de fora,
Deixei as roupas na soleira da porta,
Deixei as lembranças saírem pela janela,
junto com passarinhos que estavam na gaiola.

Agora não há mais nada: o viajante caminha bem melhor sem suas trouxas.

Alarme falso

São quase ás 20 hs, há uma hora minha irmã, Ariane, que está grávida, começou a sentir dores. Todos estão nervosos e eu estou insistindo para que ela vá logo ao hospital!
Coincide que hoje é aniversário do meu vô Amadeu.
Eu estava bem tranquila assistindo o filme "O curioso caso de Bejamin Button". Estava em uma passagem muito bonita do filme e acho que combina com a situação. O protagonista envia uma carta a sua filha em que diz:

" Nunca é tarde demais para ser quem você quer ser. Não há limite de tempo. Comece quando quiser. Mude ou continue sendo a mesma pessoa. Não há regras para isso. Pode tirar o máximo proveito. Espero que veja coisas surpreendentes. Espero que sinta coisas que nunca sentiu antes. Espero que conheça pessoas com ponto de vista diferente. Espero que tenha uma vida da qual se orgulhe. E se não se orgulhar dela, espero que encontre forças para começar tudo de novo."

Mas foi um alarme falso. Pouco tempo depois a Ariane voltou para casa. Acho que a Geovana ainda está juntando forças para fazer parte desta vida!

Eu, ser sem estar

Aventureira, sonhadora, louca, perdida.
Minha trajetória nos últimos seis anos, desde que com toda minha ingênua e insegura vontade de ser alguém, deixei pela primeira vez a segurança do "lar", tem sido de mudanças, tanto geográfica como espiritualmente.
Muitas coisas se passaram, conheci muita gente, conheci e aprendi muitas coisas e assim continua sendo.
Logo mais seguirei outra aventura e não posso negar que sigo sentindo o mesmo medo e a mesma inseguranca semelhante a primeira vez que parti rumo ao desconhecido.
O importante é não deixar o medo me paralizar. Afinal, qual é a pior coisa que pode ocorrer?
Ser sem nunca estar, viver como cigana, um dia aqui e outro acolá. Tenho laços, mas eles não me atam, ao contrário, fazem com que eu esteja livre para voltar.
O tempo vai definir qual a moral da história.

Ultreya